Gosto das minhas unhas vermelhas. Gosto de sorrisos, de dormir a tarde e de ficar sozinha.
Não gosto de gente me pegando, me relando, querendo me chamar atenção.
Gosto de videogame, de futebol, de filme, de computador, de pizza e de coca-cola.
Gosto de sorrisos, gosto das pessoas, gosto de ajudá-las, gosto de paz, de felicidade, de telefonar.
Gosto dos abraços sinceros, mas não a todo momento. Gosto de olhar as estrelas, de falar besteiras, de escrever.
Gosto de leitura, gosto das viagens, gosto de cultura e gosto de gente que me espera sem esperar nada de mim.
Gosto de deixar meu celular desligado para dormir, pra não correr o risco de ninguém me acordar.
Gosto de correr, gosto de sinceridade, de amigos de verdade. Gosto de estudar, gosto dos meus pais, do meu irmão e do meu cachorro.
Não faço questão de algumas pessoas, na verdade, a maioria delas. Não sinto saudade do que passou, porque já passou. Não tenho vontade de voltar no tempo e mudar algo, gosto das coisas assim, porque são assim que elas têm que ser.
Não gosto que me liguem para me cobrar, para me intimar e nem que gritem que estou atrasada.
Quando eu disse que não me importo, realmente não me importo.
Não gosto das pessoas que querem ser donas da razão. Não gosto de gente que duvida da minha capacidade.
Detesto acordar cedo, detesto ter que dormir cedo, detesto ficar falando de religião.
Não sei o que pensar de quem sofre por nada, gente dramática, que ao invés de trazer um sorriso lindo no rosto traz lágrimas nos olhos, sem ao menos ser feliz, só por ser, só por querer ser.
Acho incrível a capacidade das pessoas de serem descartáveis para mim. Acho incrível como são monótonas. Nem um pouco marcantes.
Gosto dos meus professores, gosto de ser grata aos que me ajudaram e aos que passaram pela minha vida.
Gosto de racionalidade, de argumentação, de gente que inova. Gosto de batom, de perfume doce, de roupa simples. Gosto de falar oi para quem não conheço, sair falando "bom dia" para as pessoas na rua, talvez isso faça diferença para alguém. Em um mundo tão capitalista um pouco de humanidade faz bem.
Gosto do que é diferente, gosto do que é igual e gosto de ser assim. Gosto de gostar do que gosto. E gosto de gostar de mim.