Um pouco de irritação e um pouco de amor. Era assim. Ele achava isso legal e diferente. A chamava de paraíso e salvação do inferno. Talvez isso a enchesse de responsabilidades e medos. Possivelmente ela fosse apenas a salvação e logo se tornaria um inferno, como o outro. Ficava em silêncio a noite. Mal sabiam todos o que se passavam naquela cabeça. Os olhos transpareciam durante o dia toda a vontade de uma noite, mas não os pensamentos mais doloridos que tinha tido. Antigas decepções fazia com que um pé ficasse atrás. Nada de se jogar de um precipício do qual não se sabe a profundidade. Pensar ser cedo demais pra se apaixonar, mas quem é que disse que se escolhe tempo para isso? Não cansavam de dizer "Apenas acontece" "Em sete dias?" "Pode ser" "Mas não tem como." "Quando acontecer com você, vai saber que tem.". Dito e feito. Pouco tempo que gera insegurança. As coisas aconteceram rápido demais, talvez durem pouco demais, e acabem cedo demais. Ela estava com medo, mas nada de voltar atrás. Queria seguir em frente e isso é o que ela faz. Ora queimando de amor, ora queimando de raiva. Ora queimando por fora, ora queimando por dentro. Ela queria estar com ele, ele queria estar com ela. Acreditam que isso basta. Talvez baste, talvez não. Mais tarde pode doer, mas se não tentarem, não vão saber. Ela continua com uma visão pessimista... Ora quer adorar, ora não quer. Ora quer se entregar, ora tem medo de sofrer. Mas não se breca, não se freia. Só faz por onde... Ele a quer, ela o quer. Se querem. Vai lá, tentar. Se cair, levanta, mais uma vez. Para de insegurança garota, chocolate com pimenta. Você é doce e depois arde. E nessa de ora ser doce, ora ser ardida desperta as mais gostosas sensações que ele ainda não havia sentido. Nem você mesma sabia que poderia fazer isso. Fazer bem, tão bem quanto te fazem.
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