Você não precisa mudar radicalmente. Afinal, ninguém precisa. Sempre vai ter alguém que vai gostar de você do jeitinho que você é. E esse mesmo alguém vai ser aquela pessoa que vai achar tudo que você fala bonitinho, até aqueles palavrões mais horríveis que falamos. Bom, eu pelo menos falo. Esse alguém não vai te deixar sozinha e não vai querer nada em troca, só ver você feliz. Ele vai pegar sua mão e fazer você se sentir única e nesse mesmo instante seu coração estará confortável e seguro. Ele pode ser seu melhor amigo e depois ser seu namorado. Esse mesmo alguém vai fazer planos com você e vai dizer "Eu nunca vou te deixar sozinha" e nesse instante você vai acreditar que nunca não é muito tempo. Esse mesmo cara vai andar com você sem ter medo do que vão falar e vai te dizer o quão bonita ou gostosa você é. Ele vai rir do jeito que você fala, do jeito que você come, do jeito que você bebe e vai contar pra todos os amigos dele o tanto que você o faz feliz. Ele vai se surpreender com você e você com ele. Não há no mundo um cara que vá te fazer tão feliz. E você vai contar tudo pra ele e ele pra você, verdadeiras caixinhas de segredo. Vocês podem se confundir, encontrar novos amores, mas sempre vai restar vocês dois no final. Você conhece todos os amigos dele e ele odeia qualquer menino que fale com você. Todos conhecem vocês como melhores amigos mas ninguém sabe dos segredos que vocês levam junto com essa amizade. E o principal... Quando o mundo parecer que vai desabar, ele vai te lembrar o quão você é forte pra superar qualquer problema que apareça, ele vai estar com você e não vai te deixar cair. Sua dor vai ser inevitável, mas com ele vai ser muito mais fácil de superá-la!
Quem sou eu
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- Gabriela Ribeiro
- Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Uma dose de amor
O amor. Tem sentimento mais complicado? Eu juro que ainda não sei o que é. Hoje em dia, me custa acreditar que é o sentimento mais bonito e mais profundo. Parece que todo mundo o transformou em 'promessas, mentiras, obsessão'. Onde está a ternura? O carinho? Amar não requer um contrato chamado namoro ou casamento, nem mesmo um significado retido em alianças, colares. Amor não são palavras bonitas ou grandes textos magníficos. Tão normal, falar que ama, que nunca vai deixar alguém. Onde está o verdadeiro valor? Eu acredito, que amor não é aquela coisa de presentear, de ficar pensando em como 'ter' a outra pessoa. Eu nem sei o que é amor.... Mas se for pra existir amor, eu quero aqueles bem puros, nem que seja um daqueles de cinema. Eu quero encanto, brincadeira, diversão, brigas daquelas de que quando eu vire as costas, ele me puxe.. ah e o essencial, o respeito. Eu quero amor. Não quero obsessão e por favor, nada de contratos, nada de amor carnal. Tem que ser de corpo e alma. Não se ama uma pessoa que fala que é e que sente, se ama uma pessoa que faz o que ela é e é o que ela sente. Não quero ficar planejando um amor também. Quando for pra ser, vai ser. E que seja amor. Uma dose, só um pouco. Mas que seja a dose mais pura possível, pra eu me embriagar de amor e de amar.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Ele
Sair sorrindo por ai, brincando. Ficar horas em pé conversando, com aquela velha história "passei aqui rapidinho, pra te dar um oi". Andar e brincar de coisas mais idiotas, as conversas mais bobas. Falar sobre coisas absurdas, assuntos de amigos e sentimento de conforto. Era como sentir segurança. Ele era complicado e não se entendia, mas eu o entendia. Ele era o cara mais bobo, mas eu achava graça em tudo nele, até no jeito que ele falava. Eu ria daquele sotaquezinho. Ele tinha o sorriso mais lindo e o jeito mais largado possível. Ele me contagiava e seu humor era incrível. Com as mais simples expressões me impressionava. A gente lia nas entrelinhas. A gente se divertia junto, vivia, de verdade. Contava segredos um pro outro, ria dos nossos medos e por um instante, eu arriscava. Arriscava toda minha confiança. Falei da minha vida e ele falou da dele também. Falamos sobre músicas. E nunca deixamos nada virar rotina. Ele era perfeito pra caralho. A gente se consolava. Seja qual fosse o problema, pareciam tão pequenos quando estávamos juntos. A gente se odiava e descobríamos nossas pequenas diferenças e nossas grandes semelhanças. Tantas coisas em comum. Me conheceu como ninguém mais. Ele era doce e amargo, fazia bem e depois fazia mal. Ele era impressionante. Falava que me ama, e depois dizia que não se preocupava com ninguém, só com ele mesmo, e fala que não, mas eu sei, que ele se magoa com medo de magoar os outros. Eu amava tudo nele e odiava tudo nele. Principalmente quando ele mentia e fingia. E odiava o fato de que ele poderia acabar comigo e me deixar cair. Eu dei minha mão a ele, ele a segurou firme, nos seguramos. Fomos companheiros, amigos, amantes. Sabe aquela história de que ele foi feito pra mim? Mais ou menos isso, eu acreditava. Ele sorria quando estava comigo, eu sei que por minimo que fosse, ele estaria feliz pelo menos um segundo comigo. Eu o ajudei, ele me ajudou. Não esperávamos nada um do outro. A gente se conhecia, se estranhava, se amava. Discutia, brigava, falava besteiras e se odiava. A gente amou se conhecer e nos tornamos inesquecíveis um para o outro. Por mais que agora ele esteja longe de mim e espero que feliz por isso, eu ainda sinto falta dele. E sinto muita. Mas as lembranças que guardo, são tão boas e me fazem tão bem, que faz com que ele esteja todos os dias presente em minha vida. E isso me deixa feliz, porque tenho ele comigo e não tenho nada de ruim dentro de mim. Só a melhor parte da história, só o melhor que restou.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Será?
Será que você não vê, o jeito que eu te olho e o jeito que eu sorrio quando te vejo? O quanto fico sem graça com suas brincadeiras? Nunca sentiu meu coração acelerado quando você me abraça? Será que você nunca viu o quanto eu fico acabada quando eu te vejo mal? Nunca percebeu o quanto eu me importo e o quanto eu passo por cima de mim por causa de você? Não percebeu também o tanto que eu falo mil e uma coisas pra te ajudar, pra fazer você mais feliz? Nunca percebeu que eu penso em você e que espero você me ligar? Não viu que eu fico quieta porque eu não quero irritar ou falar algo que te magoe? Eu sempre fiz de tudo, pra não te ver e não te fazer chorar e você nunca pensou que estava me fazendo sofrer não é? Nem se quer se importou. Eu já ouvi gente falando mal de você e te defendi, mesmo tendo mil e um motivos pra acabar com você. E pra falar a verdade, nunca entendi o motivo disso. Já ajoelhei e fiz uma oração pra você, porque tava sentindo meu coração apertado e como eu já lhe disse "Quando eu não posso cuidar de você, eu sei que Deus pode" e ele pode mesmo, ele cuida. Eu sei que você vai lembrar de mim, porque sei que do jeito que eu te tratei, ninguém mais nesse mundo de tratou, ou vai tratar. Tinha tudo pra não ser como os outros, mas pode ter certeza, você fez questão.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Crise dos 14
Parece até brincadeira dizer que, nos dias atuais, exista uma espécie de “maldição”. Por isso, para assustar menos e parecer mais atual, usarei o termo “crise”.
Era uma vez uma linda garota (a quem darei o nome de Daniela) que vivia em uma cidade pequena. Cidade essa onde todos pareciam conhecer todos e tudo. Dani viva cercada de amigos e de pessoas que se importavam com ela. Mas às vezes sentia que algo lhe faltava, mas não sabia exatamente o que era.
Num belo dia de sol, como em outro qualquer, ela segue sua rotina normalmente. Arruma-se e vai para a escola. Porém, o que ela não imaginava era que, nesse dia, algo mudaria em sua vida.
Após voltar da escola, Daniela faz o mesmo de todos os dias: liga o computador e imediatamente entra na internet, onde rapidamente faz o loggin em um site de relacionamento chamado Windows Live Messenger. Nesse momento, Dani vê um menino (a quem darei o nome de Érick) online, e eles começam a conversar. Papo vai, papo vem, as horas vão passando, e o assunto parece não acabar nunca.
Ao ir deitar, ela pensa na vida, e sente, mais uma vez, que algo está faltando. Porém seu subconsciente rapidamente identifica o que é esse algo, e arruma uma solução para ele. Dani sente falta de um amor. E seu coração rapidamente pensa ter encontro do a sua “metade da laranja”.
Os dias vão passando e Daniela e Érick continuam conversando. Descobrem afinidades, amigos em comum e o mais importante, estão mais perto um do outro do que imaginam. Eles estudam na mesma escola.
Chega o tão sonhado momento de se conhecerem, no pátio do colégio, se vêem pela primeira vez. Sim! Algo dentro de Dani estava mudando. A atração é imediata e a afinidade fala mais alto do que nunca.
O tempo vai passando, e com ele vem mais horas, dias, semanas e a amizade dos dois vai se intensificando. Eles vão se aproximando, se descobrindo um no outro. Até que chega o momento onde o encanto entre eles se torna irresistível e o primeiro beijo acontece!
“Isso está errado!” pensa Dani, pois ela sabe que seu “amigo” tem namorada, mas sabe também que é praticamente impossível resistir ao charme desse garoto. E mais difícil ainda resistir ao que seu coração deseja. E seu coração, deseja a Érick, como seu pulmão deseja ao ar.
Então, depois de um tempo de “encontros proibidos”, Daniela percebe o quão mal esse relacionamento faz a seu coração. Mas percebe o quão bem estar com Érick lhe faz. Ela sabe que precisa se afastar dele, sabe que não pode sustentar isso, sabe que é errado. Mas acredita também, que Érick a ama, mesmo quando ele diz o contrário, e principalmente quando ele afirma amá-la.
A situação vai se tornando insuportável. No dia de se aniversário de 14 anos, Daniela pensa em Érick como nunca, desejando poder estar com ele livremente. Mas para isso, Érick não poderá estar mais com Juliana, sua namorada. Alguém, a quem ele também afirma não poder ver nos braços de outro.
E o tempo vai passado. Chegam às férias, e Dani viaja com seus pais e com seu irmão para a casa de sua avó, que mora em uma cidade grande. Lá, a alegria é contagiante, e Dani tem primos/amigos, com quem sabe que poderá contar e abrir e seu coração.
Ao informar Neto e Manu do que se passa em seu coração, os conselhos são infinitos, e a tentativa que eles fazem de mostrar para ela que ela precisa esquecer esse menino, de que ele não a ama de verdade, de que, por mais que pareça impossível, ela vai esquecê-lo, Daniela não parece acreditar profundamente nisso.
Mas Dani viu que sua prima Manu, hoje com 18 anos, já passou por isso. Passou por isso, quando também tinha 14 anos, e que todas as suas primas mais velhas, também passaram.
Manu tenta mostrar para sua prima caçula, de que isso um dia passa. De que um dia ela olhará para trás e irá perceber, que esse garoto, não merece o amor que ela sente por ele, que não merece uma única lágrima que ela derramou e sequer que ela pense nele. Dani começa a entender, finalmente, ou pelo menos é isso que Manu pensa, que não há tempo em sua vida, para alguém que não sabe o que quer, que ela pode sim ser amiga de Érick, mas que nada além disso. Pois Dani também sabe que quando se ama de verdade, o risco vale à pena, o medo se transforma em coragem e a dúvida muda para certeza. Que quando se ama de verdade, não existe meio termo. Meio amor, meio coração. Ou ele é seu ou não é. E no caso de Dani e Érick, ou o coração dele pertence à Daniela ou a Juliana.
Baseado em fatos reais.
Por: Maria Luiza
Achei linda a história hahahah *-*
Cidade Grande
Como explicar essa maravilha? Cidade grande. Diversidade. Estilo. Facilidade. Agilidade. Já não me lembrava mais como era uma rotina tão agitada, com tantas buzinas e variedades.
Lojas, Shoppings, fast food. Outra vida, literalmente. Outro mundo. Vários mundos, dentro de um único, Cidade Grande.
Tempo louco das metrópoles, frio e glamour. Variedade cultural. Diversas tribos formando uma só, Cidade Grande.
Andar e observar os olhares das pessoas, gente, gente, quanta gente. Todo mundo diferente. Vários sorrisos, várias formas, olhares. Cidade Grande.
Nem se compara. O Transito, único momento de tédio. Lugares distintos, pra todos os gostos. Cidade Grande.
Cidade que não para, crianças brincando, homens e mulheres trabalhando, passos largos, pressa. Sentimentos diversos, alegria, tristeza, raiva, ganância. E tem lugar melhor pra se conhecer? Pra ver a qual tribo pertence?
Tanta variedade, tantos contrastes. Clima de Cidade Grande. Você não para, ninguém para. Uma outra realidade. Cada um vivendo seus problemas, expondo-os. Vamos Gabi, vamos pegar um metrô. Cara, que experiência foi essa? E eu já nem me lembrava mais do quanto era bom estar aqui.
Conhecendo mundos loucos, pessoas loucas. Olho pro lado direito, um lindo prédio, se olha pro esquerdo, uma favela. Quanto contraste! Anda-se um pouco e logo me deparo com um shopping e o que? Luzes de natal. Então é natal!
Eu sai de um lugar tranqüilo, onde eu tinha muito tempo pra pensar em problemas, pra vim parar em um lugar agitado, onde eu não tenho tempo nem de respirar, onde cada minuto é um novo lugar que conheço. Histórias e mais histórias. Prédios históricos, casas históricas.
Andando em uma grande Avenida. Góticos, Punks, GLS’s, Patricinhas, Playboyzinhos, mendigos. Cara, que mundo é esse? Tudo junto, misturado. Nada igual, tudo diferente, tudo fantástico. Deslumbrante. Em seguida, ouço umas palavras estranhas, Chineses conversando. Mais uma vez, fico vidrada naquilo, como pode tanta diversidade? Cidade Grande. E como eu não me lembrava disso? Como meu Deus? Como eu não sentia falta? E agora sim, eu sei que vou sentir.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
...
Sabe aquela sensação de que está tudo se encaixando de novo? Faz tempo que não sinto.... Eu me sinto quebrada e desacreditada. Eu não preciso ficar assim. Eu não quero ficar assim. Vai falar isso pra mim. Eu to pensando em mil maneiras de não pensar todo dia nas mesmas coisas e não lembrar todo dia das mesmas coisas. Mas cada vez que penso, surge uma culpa. E quantas culpas. Adianta de que eu ficar me culpando e me martirizando pelos meus erros? Não adianta. Nem pra mim e nem pra ninguém. Estou me adaptando com uma vida que não é minha e vivendo sorrisos que não existem. Mas eu to feliz. Pelo menos alguns momentos. A tristeza faz parte dos nossos corações também não é? Eu já tentei me afastar, mas sabe quando você sente que a pessoa precisa muito de você? Então, é mais ou menos isso.... Talvez as pessoas nem saibam o tanto que você está ajudando, mas você sabe que está. E por isso meu coração quebra! Porque não me procuram, não se importam, sério. Isso me quebra e muito. E tem me quebrado cada vez mais. Até a hora que eu desistir de tudo mesmo. É o que eu to fazendo agora, desistindo, largando mão! E que cada um viva sua vida da melhor forma possível, porque eu vou viver a minha agora. É meu tempo, e espero que amanhã eu não mude de ideia, como eu faço sempre. Cara, você não sabe o quanto é difícil me desembaraçar de você!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Cansei
Sabe quando vc cansa? Cansa de pagar de amiguinha, de legal, de ajudar o tempo todo quem não tá nem ai pra você? Quando você mais precisa, a pessoa some e você fica ai, com cara de tacho. Cansei de ser boazinha demais pros outros e esquecer de ser boa demais pra mim, cansei de ficar esperando por quem não vem e de me preocupar com problemas que não são meus. Tá entendendo? Eu cansei. To cansada de querer receber noticias de pessoas que somem e de ficar correndo atrás pra saber se tá tudo bem. Cansei de achar que os outros precisam de mim e me machucar pra ajudar quem não merece. Cansei de ficar batendo na mesma tecla sabendo que tá quebrada. Eu cansei. Mas por incrível que pareça, eu continuo fazendo tudo isso. Cansei e não mudo. Porque tenho medo da dor que essa mudança possa me causar.
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