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Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cidade Grande



Como explicar essa maravilha? Cidade grande. Diversidade. Estilo. Facilidade. Agilidade. Já não me lembrava mais como era uma rotina tão agitada, com tantas buzinas e variedades.
Lojas, Shoppings, fast food. Outra vida, literalmente. Outro mundo. Vários mundos, dentro de um único, Cidade Grande.
Tempo louco das metrópoles, frio e glamour. Variedade cultural. Diversas tribos formando uma só, Cidade Grande.
Andar e observar os olhares das pessoas, gente, gente, quanta gente. Todo mundo diferente. Vários sorrisos, várias formas, olhares. Cidade Grande.
Nem se compara. O Transito, único momento de tédio. Lugares distintos, pra todos os gostos. Cidade Grande.
Cidade que não para, crianças brincando, homens e mulheres trabalhando, passos largos, pressa. Sentimentos diversos, alegria, tristeza, raiva, ganância. E tem lugar melhor pra se conhecer? Pra ver a qual tribo pertence?
Tanta variedade, tantos contrastes. Clima de Cidade Grande. Você não para, ninguém para. Uma outra realidade. Cada um vivendo seus problemas, expondo-os. Vamos Gabi, vamos pegar um metrô. Cara, que experiência foi essa? E eu já nem me lembrava mais do quanto era bom estar aqui.
Conhecendo mundos loucos, pessoas loucas. Olho pro lado direito, um lindo prédio, se olha pro esquerdo, uma favela. Quanto contraste! Anda-se um pouco e logo me deparo com um shopping e o que? Luzes de natal. Então é natal!
Eu sai de um lugar tranqüilo, onde eu tinha muito tempo pra pensar em problemas, pra vim parar em um lugar agitado, onde eu não tenho tempo nem de respirar, onde cada minuto é um novo lugar que conheço. Histórias e mais histórias. Prédios históricos, casas históricas.
Andando em uma grande Avenida. Góticos, Punks, GLS’s, Patricinhas, Playboyzinhos, mendigos. Cara, que mundo é esse? Tudo junto, misturado. Nada igual, tudo diferente, tudo fantástico. Deslumbrante. Em seguida, ouço umas palavras estranhas, Chineses conversando. Mais uma vez, fico vidrada naquilo, como pode tanta diversidade? Cidade Grande. E como eu não me lembrava disso? Como meu Deus? Como eu não sentia falta? E agora sim, eu sei que vou sentir.

Um comentário:

  1. e eu sinto falta do silêncio, da calmaria, da mesmice que às vezes também é bem vinda. feliz aquele que pode participar destes dois mundos e entender a beleza e loucura de cada um =) belo texto!

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