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Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mãe




Olhando você parada ali, tentando não piscar porque seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas não queria chorar. Meus olhos enchiam-se de água no mesmo ritmo que os seus. Eu já lhe disse que te amo hoje?
Talvez eu já tenho desobedecido, gritado, discutido, dito coisas que eu não queria dizer e que com certeza, você não queria escutar.
Já tive vários exemplos na minha vida, já conheci alguns tipos de amores e de sentimentos por aí, mas nenhum compara-se ao seu amor por mim. Nenhum mesmo. Nem o meu por você. Talvez daqui uns anos eu vá embora, deixar a nossa casa, mas vou sempre voltar para te ver. "O bom filho a casa torna". E eu sei que minha cama vai estar me esperando, junto com a comida fresquinha na mesa e a senhora no portão, sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
Seus olhos são lindos. Seu sorriso também. Você é linda. 
Linda, trabalhadora, heroína. Porque eu sei que mais ninguém nesse mundo passaria a noite em claro por causa de alguma doença minha, nem seguraria minha mão durante mais de 4 horas em um hospital porque eu não tava me aguentando em pé!
Eu te amo mãe, eu te amo. Porque você supri minhas dificuldades, sana minhas dúvidas e se preocupada comigo em primeiro lugar. Eu te amo e amo muito! Porque além de mãe, você é minha amiga. Me defende, me educa, me ensina, me mostra os caminhos. Você abre as janelas para que minha vida possa ficar mais clara. Eu te amo! Minha rainha, meu exemplo. Meu amor.

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