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Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

FOI!


Ouvi o que não queria e me calei. Uma lágrima escorreu por todo meu rosto, e várias logo em seguida. Senti como se tivesse visto tudo em pedaços e ouvia uma voz dentro de mim dizendo: isso é bobagem. Disseram-me para eu fazer o que quiser da minha vida. Eu to fazendo. Não fui certa, mas também não fui errada. Meu lápis dos olhos borrou, eu poderia escrever uma história linda com a quantidade de lápis que foi desperdiçado. Olhei para os lados e rezei pra que ninguém estivesse ali, me vendo e me ouvindo chorar. Eu passei a mão no rosto, sequei meus olhos. Já não chorava mais. Embora por dentro, eu estivesse em prantos. Eu fiquei me perguntando por horas o porque daquele sofrimento todo. Ninguém precisa daquilo. Sempre fui fã do meu orgulho idiota, do meu egoísmo desnecessário e da minha segurança. Já não queria mais nada. Me retirei. Isso foi necessário. Sentei no chão do quarto, coloquei uma música pra tocar. Deitei. Fiquei olhando pela janela e falando pra mim mesma, que não vou mais falar com ele, não vou mais procurar por ele, não vou mais ajudar ele, eu jurei.. jurei que não vou mais... Porque sinceramente, ninguém tem o direito de me cobrar algo, ninguém que não seja eu mesma. Ele não poderia ter me deixado terminar de falar? Não poderia ter sido um pouco mais sincero? Ou melhor, ter sido metade do que ele acha que é? Ele foi embora... Junto com minhas lágrimas, junto com o que sobrou da minha maquiagem. Eu me livrei de tudo que me lembra dele. Rasguei a foto e sumi com o anel. Ele foi embora e eu não sinto sua falta. Eu me senti em pedaços e me senti sozinha. Mas eu sei que não estou e mesmo se estivesse, melhor sozinha do que mal acompanhada. Eu o deixei livre, pra escolher. Ele escolheu. Foi. Então, que não volte mais!

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