Eu tentei ajudar. Fui contra os meus princípios. Tentei avisar. Eu passei por cima de mim. Não acha que já chega? Você sempre vai errar do mesmo jeito. Sempre e sempre e sempre. Gente que não aprende, não é mesmo? Eu não posso ficar pra sempre, eu tenho que ir também. Não posso parar de construir o meu castelo, pra te ajudar a construir o seu. E sem mais, não posso ajudar quem não quer ser ajudado. Fiz minha parte. Eu sei que você vai julgar, vai dizer que eu fui covarde, que eu tive medo, que eu desisti. Mas não foi assim. Eu não vou chorar, não mesmo. Isso é fraqueza. E eu não sou fraca. Mesmo sabendo que você vai dizer que eu fui fraca e que te deixei. Que virei as costas. Mas é, você não precisa mais de mim. Te somei, te ajudei, multipliquei, estive do seu lado. Mas a gente tem que deixar as coisas para trás. Desculpa. Ou melhor, eu não tenho que me desculpar. Já basta eu ter me quebrado por você, ter me mantido forte e aguentado até aqui. Aguentado suas mentiras, suas conversas, suas tristezas. Tudo o que eu podia, foi feito. Não quero mais. Então vai. Vai, vai mesmo. Ser feliz. Crescer, amadurecer. Eu preciso, você precisa. Somos de tempos diferentes. Eu já lhe disse, problemas seus, só você pode resolver. Mas eu quis resolver, eu quis, quis carregar um peso que não era meu. E isso doeu. Me cansou. Me desgastou. E eu to no zero, enquanto você tá lá na frente. Portanto, a partir de hoje, eu lavei minhas mãos, tirei qualquer e todo tipo de fardo das minhas costas, de agora em diante o problema é seu. Não meu. Se você erra, se você sofre, se você tá se sentindo mal, é consequência das suas escolhas, dos seus atos. Esse caminho é seu, você é quem tem que seguir. Se somos de caminhos diferentes, não temos que lamentar, só seguir. Então meu bem, eu volto a repetir, o problema é seu. E se quiser resolvê-lo, aprende: VAI TER QUE SER SOZINHO!
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