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Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.

domingo, 18 de março de 2012

NÃO FAZ DIFERENÇA


Onde já se viu, mentira que agrada. Mente pra família, mente pros amigos, mente pra namorada, mente pra si mesmo. Só mente. E não se dá mais conta disso. Completamente contraditório e isso me chama atenção em você. Sempre acreditei que os verdadeiros cegos não são aqueles que não enxergam nada, mas sim, aqueles que só enxergam o que lhes convém. E você é assim. O tipo de pessoa que julga e faz igual. Talvez não tenha um coração tão grande, nem uma cabeça tão aberta. Parece que faz o máximo, mas na verdade, nem faz nem o mínimo. Sinceramente, eu acreditei em você. Acreditei em tudo. Mas bastou um erro, para eu desacreditar. E com qualquer um seria assim. No meu lugar, fariam o mesmo. Você só errou comigo. E acha estranho o tratamento. Cada um tem o que merece. Um dia a gente paga pelo o que a gente fez. Acredito que eu te deteste tanto, por não ter mais nada pra fazer. Porque quando eu estou ocupada, eu te esqueço. Quando eu não tenho nada mais gostoso pra fazer, eu sinto raiva. Raiva de você. E como isso me deixa louca e elétrica, pensando em um meio de fazer você sentir, tudo o que eu senti. De fazer você estar no meu lugar. Acho que uma espécie de trocar de vida. Trocar de coração. Aí você entenderia o tamanho da raiva que você fez crescer em mim. Culpado pelo meus sentimentos ruins. Isso que você é. Despertou em mim, raiva, desprezo e principalmente: desapego. E eu gosto tanto disso. Meu orgulho e egoísmo estão maiores ainda. E tudo isso, porque você quis assim. Porque você fez assim. Você me tornou tão forte. Tão eu. Você fez aquela menininha que acreditava em amor, ir embora. Você fez aqueles meus sonhos, se tornarem pesadelos. E jogou todas aquelas vezes que olhamos a lua juntos fora. Jogou tudo fora. Jogou no lixo e eu só botei fogo, eu só quis esquecer. Só quis tirar de mim, da minha cabeça. As cinzas do amor, é a raiva. Eu nego, nego e nego que não sinto nada por você. Mas eu sei que sinto, nem que seja raiva. Porque eu não fiz nada de errado, eu só te deixei e você não hesitou em me deixar. Você não fez nada pra mudar isso. Pelo contrário, se tornou o cara mais contraditório com seus sentimentos de merda por uma pessoa de merda. É isso, você é um merda. E não passa disso! Não vai passar. Meu desprezo, eu detesto sentir raiva. Eu detesto quando me despertam coisas ruins. Peço pra passar, mas não passa. Porque você me fez sentir assim. Com raiva. E se eu olhar pra sua cara, eu te faço abaixar sua cabeça pra mim. Eu te faço bater palma por ver o como eu não preciso de você pra subir. O como eu cresci sozinha. O como é lindo o mundo daqui do topo, que eu alcancei sem precisar de você pra me dar a mão. Porque você não imagina o quanto me satisfaz, daqui de cima, te ver aí embaixo. Com a porcaria dos seus sonhos medíocres, com a merda que é sua realidade que você se convence que é ótima, que você se contenta com pouco e não corre atrás de melhoras. Porque você quer acreditar, que você não é nada sozinho. Quando na verdade, você não é nada sozinho e muito menos acompanhado. De um outro nada. E se ela sabe de tudo, vocês realmente, se merecem. Obrigada por ter deixado eu ir embora. Obrigada por ter saído de perto de mim. Obrigada, porque um nada mais e um nada a menos, não faz diferença. Nada que você me fale, me faça, me deseje, faz diferença. Exatamente, você, não faz diferença!

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