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Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

ME AJUDA?


Cansei sabe... cansei de ficar tratando os outros com a bondade que não merecem e de dar atenção pra quem não tá nem aí pra paçoca. Vivo fazendo tudo certinho pra agradar, pra deixar feliz. Ajudo o quanto eu posso, o quanto eu puder, na verdade, pra depois virarem as costas pra mim e serem os primeiros a me apedrejar. Eu cansei... Toda vez que acreditei em juras, eu só quebrei minha cara. Promessas foram quebradas, junto com meu coração. A dor de um amor perdido só não é pior do que a dor de uma amizade perdida. E quantas eu perdi e to perdendo. E talvez, nem fosse amizade. Eu fico esperando uma resposta, horas e horas, e nada. Será que me esqueceu? Ou será que não precisa mais de mim? "Mas ou, volta aqui. Eu preciso de você ainda! Cade você?". E taí, sozinha novamente, sentada na calçada, com os olhos cheios de lágrimas. Já não tem mais ninguém aqui para enxugá-las. E eu cansei. Porque quando você me gritou, eu voltei sem pensar duas vezes, na verdade, nem voltei, eu já estava aqui. Porque todas as vezes que alguém precisou, eu estendi minha mão e sem sombra de duvidas, eu não me arrependo disso. Me arrependo de ter esperado algo de volta e de acreditar que fariam o mesmo por mim. "GAME OVER GABI. Mais uma vez você quebrou sua cara com verdades mal interpretadas e pessoas mal resolvidas.". E talvez os problemas sejam comigo. Com meu egoismo, com minha vontade de não me importar com ninguém, com minha mania de fingir que não preciso de ninguém do meu lado. Mas na verdade, eu preciso. Eu preciso de um amigo, preciso de carinho, preciso de ATENÇÃO. É isso. Atenção. Por tantas vezes eu chorei por falta disso. Por tantas vezes eu me magoei por falta disso. E cade os meus amigos, com a atenção? Com o carinho? Com o amor? Eles somem literalmente do nada, não me deixam notícias e fingem que não se importam. E o sentimento de menosprezo que eu acho em todo mundo, se torna cada vez mais visível e eu me sinto diminuída. Me sinto pequena, sem ninguém comigo. Há quem diga que eu tenho muitos amigos, há quem diga que eu não tenho nenhum. Mas eu digo: TENHO POUCOS, QUE DÁ ATÉ PRA CONTAR NOS DEDOS. Porque os que eu achava que eram mesmo, não eram. E sabe de uma coisa? Todo mundo sabia que ia ser assim. Todo mundo. Uma hora a gente não dá conta de agradar todo mundo, uma hora só resta quem você menos esperava e vai quem você queria que ficasse. Eu queria. Mas se foi, é porque não era aquilo que eu precisava. Taí. Meus amigos de verdade dão o que eu preciso, os que não valem a pena, dão o que eu quero. E sabe o que eu quero e preciso? De amigo. De amor. De carinho. De atenção. De me sentir unica. E talvez essa tristeza que carrego nos meus olhos, seja o reflexo da falta disso. O meu riso sem graça, meu silêncio, é só falta disso. Mas eu não quero ficar com isso assim... pra sempre. Mal resolvido. Gestos infelizes e aparência cansada. Não tem mais ninguém aqui? Pra me ajudar... Me ajudar... e me ajudar. Me desculpe, mas eu preciso de ajuda. Pra passar por cima disso. "Ei, você. Me ajuda aqui? Fica aqui, comigo, do meu lado. É tão difícil andar sozinha. Me ajuda?". É, eu to aqui, engolindo meu orgulho. Porque a corda tá no meu pescoço e eu realmente, preciso de ajuda, preciso de alguém!

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