Quem sou eu

Minha foto
Gabriela Macari Ribeiro, 17 anos, acadêmica de Biotecnologia na UFGD, residente em Dourados.

sábado, 26 de maio de 2012

FODA-SE


Foda-se. "Acalma e alivia a alma". Foi isso que eu ouvi e hoje percebi, realmente é verdade. Sabe aquele menino insuportável que finge se importar com você, mas que do nada muda? Então, ele apareceu na minha vida. Até tava me importando, mas me cansei. Cansei de mudanças em cerca de minutos e daquelas juras idiotas. Ridículo, escroto, horroroso, sem noção e chame do que quiser, desde que seja muito ruim. Ele me cansou tanto, que eu tive que gritar. Foi com prazer, sensações maravilhosas, bem melhor do que qualquer outra sensação. Qualquer outra mesmo. Me senti no poder e aliviada. Parei de me importar, mesmo que aquilo irritasse os outros. Queria deixá-los irritados, igual eu estava, a uns três segundos, antes de falar a palavra mágica, que vocês já conhecem. Já não estava nem aí, nem com vontade de ligar, de falar, de correr atrás, de fingir, ao menos, que eu me importava. Porque eu não sou muito boa, quando se trata de fingir e nem sou muito legal, quando se trata de pessoas e de sentimentos. Pra falar a verdade, eu desejei tanto mal pra ele naquele momento. Foi uma mistura de querer desejar coisas ruins e não querer desejar nada, então, desejei nada. Só disse foda-se. Isso já era suficiente, ou até demais para aquele indivíduo insignificante. Só sei que eu não queria mais saber dele, não queria mais saber dos sonhos dele, nem dos desejos e muito menos da vontade que ele dizia sentir de me ter por perto. Eu já nem acreditava em nada do que ele me falou e ao invés de jogar todos aqueles sentimentos fora com lágrimas, joguei-os com risos. Sequências loucas de risadas fora do comum, alguns chamariam de 'crise de risos', enquanto eu... eu não sei o que se chama. Crise de risos é muito pouco, para o tanto que eu ria naquele momento. Que sensação maravilhosa. Há quem diga que eu parecia estar drogada ou então bêbada, bem longe do meu estado normal. Mal sabiam eles que minha droga, tinha sido aquela palavra maravilhosa e aquele texto que ele me disse, que eu só queria ouvir a ultima palavra "acabou". Eu estava ali, rindo loucamente, porque ao contrário do que se esperava, só se ouvia uma palavra de mim, foda-se. "Foda-se com amor", como diria a Amanda. Acho que isso era suficiente pra ele, ou pra qualquer outra pessoa que achasse ruim o que eu estava fazendo. Palavra mágica que cabe muito bem em qualquer situação. Desde os idiotas que se acham os donos da verdade até os babacas que se fazem de vítima pra cima de mim. Cairia muito bem... Ah, deixa quieto. Nem tem mais o que desejar. Só desejo que se foda. Com amor, sem amor, do modo que quiser. Desde que esteja longe de mim.

2 comentários:

  1. cuidado com suas palavras viu!
    Um dia você pode amar alguém de verdade e esse alguém vai te fazer as mesmas coisas que você faz...

    Cuidado porque, tudo que vai, um dia volta ;)

    ResponderExcluir
  2. É, das vez um dia eu posso gostar de alguém de verdade, ou não. Se gostar de verdade, é o jeito que esse menino dizia gostar de mim, prefiro não gostar! Um Beijo e obrigada pelo toque ;)

    ResponderExcluir